Nesta avaliação identificam-se as funções cognitivas que se encontram afetadas e preservadas (por exemplo, atenção, memória, linguagem, funções executivas, raciocínio), assim como a magnitude das alterações. A entrevista ao indivíduo e familiar/cuidador, a observação e testes neuropsicológicos representam os seus principais métodos de avaliação.
A reabilitação neuropsicológica, por sua vez, visa assistir a pessoa com uma determinada problemática (assim como os familiares) a potenciar o seu funcionamento cognitivo e social de acordo com as condicionantes de cada situação.
– Dificuldade na execução das tarefas do dia-a-dia (ex.: fixar recados, gerir os medicamentos, fazer contas em pagamentos)
– Problemas de atenção e concentração
– Problemas de memória
– Perturbações da linguagem
– Perturbações das funções executivas (ex.: dificuldades em planear ações, impulsividade)
– Doenças degenerativas (ex.: Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Degeneração Frontotemporal)
– Doenças não degenerativas (ex:. Acidente Vascular Cerebral, Traumatismos Cranioencefálicos, Tumores Cerebrais, Epilepsia)
– Entre outros (ex.: Perturbação depressiva)
– Envelhecimento
– Queixas subjetivas de memória
– Avaliação pré e pós-operatória (em pacientes neurocirúrgicos)
– Avaliação dos efeitos de terapêuticas farmacológicas e de programas de reabilitação cognitiva
É importante que o utente se faça acompanhar por um familiar/cuidador (sempre que necessário) e por todos os exames realizados (relatórios de consultas neurológicas e psiquiátricas).